GNR :Resultados da actividade operacional especialmente orientada para a prevenção da criminalidade violenta

A Guarda Nacional Republicana, para além da sua actividade diária, levou a efeito um conjunto de Operações em todo o território nacional, no decorrer do dia 18 de Janeiro de 2010 (conforme se pode comprovar na Freixianda e freguesias vizinhas ), as quais visaram a prevenção e combate à criminalidade violenta, fiscalização rodoviária, entre outras, nomeadamente nos distritos de Portalegre, Aveiro, Porto, Santarém e Lisboa.
Deste conjunto de operações obtiveram-se os seguintes resultados provisórios:
56 Detenções:
- uma por ameaças, injurias e agressões a agente de autoridade;
- cinco por tráfico de estupefacientes;
- duas por furto;
- uma por cumprimento de mandado de captura;
- uma por permanência ilegal em território nacional;
- 19 por condução sob o efeito do álcool (taxa de álcool no sangue superior a 1,19 gramas/ litro);
- 23 por condução sem habilitação legal;
- quatro por desobediência (condução com carta apreendida ou recusa efectuar teste álcool).
Foram elaborados 54 autos de notícia para tribunal e 1309 autos de contra-ordenação a legislação diversa (rodoviária, consumo estupefacientes, outros).
Nove cidadãos estrangeiros foram identificados e notificados para abandonar o país, dois foram identificados e notificados para comparecer no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
Dois cidadãos nacionais foram identificados por suspeita de furto em interior de residências.
Apreensões mais significativas:
- 177 doses individuais de heroína;
- 119 doses individuais de cocaína;
- 1 500 doses individuais de haxixe;
- um veículo ligeiro de passageiros;
- outros
– 35 peças de vestuário, material informático diverso, relógios, telemóveis;
- 265 euros em numerário.

Fonte: DCRP da GNR

1 comentário:

Anónimo disse...

Pese embora a boa vontade e espírito de missão e generosidade dos agentes da autoridade, penso que o combate à criminalidade resultará sempre em vão se não tivermos em conta o modelo de sociedade que a maioria dos cidadãos pretende ou seja, uma sociedade em que se valoriza o trabalho, a autoridade, o respeito pelos mais velhos, a segurança e bem estar colectivo em contraposição ao espírito egoísta que actualmente prevalece, ao individualismo, a desocupação dos mais jovens (não confundir com desemprego!) e a falta de respeito social e pelas autoridades. Durante muito tempo, a maioria das pessoas verberou contra o exercício da autoridade, alegando que cada um deveria teria o direito de fazer o que bem entendesse. Àvidos de alcançar os votos necessários à sua eleição, os políticos produziram as leis que o povo reclamava e os juízes e os polícias limitam-se agora a aplicá-las dentro dos limites que lhes são impostos.
A título de exemplo, a despenalização recente do consumo de drogas leves e, consequentemente, do seu tráfico uma vez que não pode haver consumo sem a sua comercialização, permitiu alargar consideravelmente o número de indivíduos que vivem à custa dessa actividade e, por conseguinte, não necessitam de trabalhar - não se trata de uma situação de desemprego mas simplesmente de desocupação que é ainda sustentada em muitos casos com a atribuição de subsídios estatais e outros apoios!
Os agentes policiais são pessoas comuns que envergam uma farda no exercício da profissão, têm familia a sustentar e proteger. Perante uma decisão em tribunal através da qual o criminoso é restituído à liberdade sob qualquer pretexto, o agente policial fica imediatamente sob o risco de sofrer represálias. E, perante semelhante receio, não raras as vezes a própria vítima se acobarda na denúncia, chegando mesmo a invocar relações de amizade com o delinquente ou os seus familiares...
Assim, a delinquência e a criminalidade aumentarão e alastrarão a sítios até há bem pouco tempo impensáveis, até que os cidadãos alterem radicalmente a sua própria maneira de pensar e comecem por exijir outro modelo de sociedade, assente em valores mais sãos, orientada por pessoas maais íntegras e honestas a todos os níveis da administração, a começar pelos políticos que produzem as leis. Se, tal como se verifica, os cidadãos dão o seu voto e manifestam o seu apoio a medidas claramente desagregadoras do ponto de vista social, como sucede com a discriminalização das drogas, não poderá depois queixar-se das suas consequências e pretender que seja a polícia a resolver os problemas que resultam de uma enfermidade social. Continuaremos a ler extensas listas que relatam apreensões de droga e outros crimes mas jamais veremos o problema a ser resolvido ou, pelo menos, a ser restringidos a limites aceitáveis. Como costuma dizer-se, não é com palmadinhas nas costas que se curam as pneumonias!...
Carlos Gomes