O deputado do PCP António Filipe revelou esta terça-feira que o concelho de Ourém vive uma das situações "mais graves do país" em termos de prestação de cuidados básicos de saúde.
Durante a manhã desta terça-feira, o deputado comunista esteve reunido com o presidente da Câmara de Ourém, Paulo Fonseca, para abordar a questão da falta de médicos no concelho.
"A situação é preocupante em todo o lado, mas Ourém é uma situação limite. Mesmo conhecendo o que se passa no país, a verdade é que posso dizer que neste concelho vive-se uma das situações mais graves", afirmou António Filipe.
O deputado comunista sublinhou que, apesar de
Ourém, no distrito de Santarém, ser o segundo concelho a nível populacional, "encontra-se muito desprotegido em termos de saúde", já que "não possui qualquer unidade hospitalar" e, agora, está confrontado com "o encerramento de várias extensões de saúde".
Ourém, no distrito de Santarém, ser o segundo concelho a nível populacional, "encontra-se muito desprotegido em termos de saúde", já que "não possui qualquer unidade hospitalar" e, agora, está confrontado com "o encerramento de várias extensões de saúde".
A Câmara de Ourém, a Assembleia Municipal e as 18 juntas de freguesia do concelho convocaram para a próxima sexta-feira uma vigília para exigirem cuidados básicos de saúde que "são devidos à população".
Paulo Fonseca explicou que a vigília vai servir para contestar "a humilhação a que a população do concelho está a ser sujeita" ao nível dos cuidados primários de saúde.
Entre todos os órgãos autárquicos do concelho ficou acordada a promoção de um abaixo-assinado "para reforçar a indignação colectiva" e a decisão de escrever ao primeiro-ministro "para lhe dar conta do que se está a passar em Ourém".
Já na semana passada, tiveram lugar duas manifestações nas freguesias de Espite e Matas contestando a falta de profissionais de saúde.
in Correio da manhã online
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