Jardins-de-Infância do concelho de Ourém com menos turmas


O vereador com o pelouro da Educação na Câmara de Ourém, José Alho (PS), critica a Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo (DRELVT) sobretudo por não ter autorizado a aprovação de algumas turmas. E dá o exemplo dos jardins-de-infância de Ribeira do Fárrio e de Freixianda que, diz, tem turmas a menos e, por isso, foi feito um pedido de consideração por parte do Agrupamento de Escolas à DREL.
“No caso do Jardim-de-Infância de Freixianda o número de crianças (26) na única turma é superior ao permitido por lei. Se houver outras crianças a quererem inscrever-se, e sei que já houve, não podem. A Freixianda fica longe de
qualquer outro estabelecimento na zona norte do concelho”, referiu o autarca.
José Alho acrescentou que não criar uma segunda sala significa que há alunos a deslocarem-se para fora do concelho como, por exemplo, para Pelmá, localidade do concelho de Alvaiázere que fica mais próxima do que outras escolas do concelho. “Isto pode comprometer os ciclos seguintes”, justificou.
Em relação ao Jardim-de-Infância de Ribeira do Fárrio, José Alho afirma que se justifica a criação de uma segunda sala devido à existência de um centro de acolhimento que faz prever, “como em anos anteriores”, a passagem de outras crianças que precisam de maior acompanhamento. O vereador da Educação explicou em sessão camarária que os argumentos apresentados não tiveram acolhimento junto da DREL e que estes jardins-de-infância vão continuar com uma sala cada. José Alho diz ainda que o facto de ter havido uma diminuição no número de turmas acabou se reflectir na colocação de professores.

in www.omirante.pt

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