A construção do Centro Escolar de Atouguia, o edifício multiusos de Caxarias, o Centro Escolar de Boleiros/Maxieira, a construção do Centro Cultural de Ourém e a requalificação da escola do primeiro ciclo do Olival são algumas das obras da Câmara de Ourém que ficam na gaveta à espera de melhores dias, devido à chamada Lei dos Compromissos. Um diploma que impede os organismos da administração pública de assumirem contratos sem terem verbas disponíveis para os pagar.
A informação foi dada pelo presidente da Câmara de Ourém, Paulo Fonseca (PS), que convocou a comunicação social para durante uma hora recordar o que foi feito nos primeiros três anos de mandato. Paulo Fonseca aponta a abertura do concurso público para a concessão do saneamento básico como exemplo de uma obra emblemática que vai marcar o concelho.
Também a conclusão da construção de quatro centros escolares (Nossa Senhora das Misericórdias, Cova da Iria, Beato Nuno e da Caridade), num investimento de cerca de dez milhões de euros, e a requalificação da avenida D. José Alves Correia da Silva, em Fátima, mereceram o destaque do executivo municipal.
Paulo Fonseca considera que o país não vive tempos para realizar obras faraónicas e que o mais importante é resolver os problemas que afectam o dia a dia das pessoas. Por isso, afirmou que a principal preocupação para o último ano de mandato será reforçar a área da acção social, apoiando as pessoas que precisam de ajuda.
O autarca confessa que são muitas as pessoas que o procuram a pedir ajuda porque não têm comer ou não têm lugar para dormir e não têm qualquer apoio familiar. “Não podemos deixar estas pessoas desamparadas porque os tempos não estão fáceis”, referiu explicando que o Centro de Voluntariado de Ourém possui camas onde as pessoas podem ficar em situações de emergência. Também o aumento no consumo de comida nas cantinas escolares às segundas-feiras reflecte os tempos difíceis que se vivem no concelho de Ourém.
in www.omirante.pt
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