Delegações de Namaacha e Príncipe visitam Ourém


Numa estratégia de cooperação internacional e de abertura para o exterior, Paulo Fonseca, recebeu esta quarta-feira o Presidente do Governo regional da ilha do Príncipe, José Cardoso Cassandra, e o presidente do Conselho Municipal de Namaacha, Jorge Tinga.
Para o presidente da Câmara Municipal de Ourém, tratou-se da "primeira de muitas passagens destes nossos amigos pelo nosso concelho".
O objectivo é iniciar processos que possam terminar em novas geminações que permitam enriquecer os municípios envolvidos, através de acordos de cooperação activa e partilha afectiva. "Temos já várias geminações e queremos alargar esta rede de presença amiga para criarmos um futuro comum e partilharmos o desenvolvimento consolidado".
José Cassandra sublinhou a importância desta visita que poderá consolidar o desenvolvimento turístico da sua ilha, nomeadamente através de um eventual protocolo na área de formação. Depois de uma visita à EPO referiu ter aberto "uma nova página nesta parceria, temos muita coisa em comum. Esta parceria vai ter resultados práticos sobretudo quando avançarmos na área da formação profissional, que é uma área onde temos um grande défice", referiu o Presidente do Governo regional da ilha do Príncipe.
Destaque também para a necessidade de "aproveitar a experiência de Fátima e reportá-la para a veneração que se faz ao Santo António na ilha do Príncipe".
O presidente de Namaacha agradeceu a recepção justificando a delegação mista composta pelo Concelho Municipal e pelos representantes da igreja católica, o Arcebispo e o reitor do Santuário de Fátima em Namaacha. "Namaacha é um município que tem a responsabilidade de receber muitos peregrinos no seu Santuário de Nossa Senhora de Fátima, é uma responsabilidade que Ourém também tem e, portanto, esta é uma ligação que nos permitirá trocar experiências.
Depois de recebidas as comitivas segui-se uma pequena visita ao castelo de Ourém e ao Santuário de Fátima.
Paulo Fonseca afirmou a disponibilidade do município para reforçar laços de amizade e confiança, numa partilha de amizade com outros povos com base numa estratégia de cooperação internacional sustentada. "Um povo que não se internacionaliza morre", rematou o presidente da Câmara de Ourém.

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