Concorrência das escolas de Alvaiázere preocupa Câmara de Ourém

A questão já é antiga e esteve novamente em análise na última reunião do executivo da Câmara de Ourém. A concorrência das escolas do concelho vizinho de Alvaiázere, distrito de Leiria, que oferecem refeições e transportes gratuitos aos alunos que vêm de fora daquele concelho afasta da escola pública de Freixianda alguns estudantes, lembrou a vereadora da oposição Agripina Vieira (PSD).
Actualmente são apenas 18 os jovens da freguesia de Freixianda (a mais afastada da sede do concelho) que se deslocam para o município vizinho, mas já houve uma altura em que o número chegou a 30. Tendo estado presente numa inspecção feita à Escola Básica 2, 3 de Freixianda, o presidente do município de Ourém, Paulo Fonseca (PS), terá dito aos inspectores que esta é uma concorrência desleal.
O tema foi lembrado no decorrer da reunião camarária, quando se discutia a construção dos novos centros escolares do concelho e a carta escolar do município. Paulo Fonseca recordou a polémica em torno da concorrência dos colégios de Fátima, comentando que pelo menos estes fazem parte do concelho de Ourém. Os municípios têm obrigações a cumprir, referiu, mas em Ourém não se vai entrar por este tipo de concorrência.
O autarca deixou ainda uma mensagem de “tranquilidade” às famílias quanto à abertura em Setembro de quatro novos centros escolares, que vão obrigar a uma reformulação da distribuição dos alunos.”Têm-me feito chegar diversas perguntas e estão a ser estudadas todas as alternativas”, comentou Paulo Fonseca.
O presidente da Câmara de Ourém referiu ainda que as obras têm tido alguns imprevistos e que os acessos aos centros escolares vão custar mais 800 mil euros. Foi ainda designada uma comissão no Conselho Municipal de Educação para discutir a carta educativa.
O vereador José Alho (PS) reafirmou ainda que todas as parcerias existentes vão ser mantidas, apenas terão que ser readaptadas às necessidades. Em caso de necessidade de cortar excessos, a primeira instituição a sofrer esses cortes é a empresa municipal OurémViva.
In "O Mirante"

1 comentário:

Anónimo disse...

Tanta estupidez junta! se à crianças da Freixianda na escola básica de Pelmá, também sempre houve e à crianças da Pelmá na Freixianda. Não será essa atitude dor de cotovelo? penso que os pais são livres de pôr os filhos na escola que mais lhes convier... se eles lá andam é porque a escola tem condições, tem muitas atividades extra curriculares e nem todos teem refeições gratuitas e teem transporte gratuito. Façam o mesmo.